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Estresse: como lidar com o problema que mais afasta professores da sala de aulaTempo de leitura estimado: 5 min.

9 de dezembro de 2015
Artigos e Reportagens

Apenas no estado de São Paulo, 30 mil professores faltam todos os dias em decorrência do estresse. Saiba o que fazer para tratar este problema e ter uma vida profissional mais saudável

A maioria dos professores que atua na Educação Básica tem uma reclamação em comum: sofre de estresse ou conhece quem já passou por isso. Em geral, as causas apontadas são a frustração diante da precariedade dos recursos para o trabalho; a pouca autonomia para ministrar os conteúdos em sala; a violência escolar; a indisciplina dos alunos; a falta de apoio da gestão e da família dos estudantes; e a pouca formação – que faz falta em momentos decisivos no dia a dia em sala, quando o professor fica sem saber como agir.

As estatísticas de afastamento por estresse são alarmantes. Para se ter ideia, todos os dias no estado de São Paulo – que tem a maior rede de ensino público do país, com cerca de 250 mil professores – 30 mil professores faltam sob a justificativa de distúrbios psíquicos relacionados ao trabalho. Um levantamento do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Espírito Santo indicou que 50% dos afastamentos da rede municipal da capital Vitória tinham esta mesma causa. E em 2007, NOVA ESCOLA e Ibope fizeram uma pesquisa com 500 professores de redes públicas das capitais e os números foram semelhantes: mais da metade dos entrevistados se queixava de estresse.

Luísa* dá aulas há doze anos e já atuou na Educação Infantil e no Ensino Fundamental. Em 2010 ficou onze meses sem trabalhar devido a um diagnóstico de depressão causada por estresse. Os sintomas apareceram aos poucos e ela acredita que começaram quando ela acumulava turnos em mais de uma escola. Nas duas instituições encontrava dificuldades – classes com mais de 40 alunos sem auxiliar, falta de acompanhamento da coordenação pedagógica e condições inadequadas para trabalhar com alunos com necessidades educacionais especiais. Para buscar tratamento, recorreu a um médico particular, pois a rede não oferecia atendimento para seu caso, apesar da recorrência do afastamento docente ligada a problemas de saúde mental e ao estrese.

Para José Manuel Esteves Zaragoza, da Universidade de Málaga, na Espanha, o afastamento do trabalho é o primeiro mecanismo de defesa encontrado pelo professor para aliviar a tensão causada pelo exercício da profissão. Deixar a escola, ainda que temporariamente, seria a tentativa mais imediata para eliminar as situações que geram nervosismo e prejudicam sua saúde. E vale lembrar: o estresse não afeta apenas os professores brasileiros. Estudos internacionais indicam que docentes dos Estados Unidos, Espanha, Portugal, Austrália e outros países também apontam o cansaço mental como consequência das dificuldades do dia a dia da profissão.

A seguir, confira alguns caminhos possíveis para moderar o estresse no trabalho:

1. Contar com o apoio dos gestores: quando diretor e coordenadores pedagógicos assumem, de fato, a liderança da equipe e passam a acompanhar mais de perto o trabalho do professor, atendendo as questões que o afligem, a qualidade do ambiente escolar melhora. E a saúde de todos, também tende a melhorar. O primeiro passo para lidar com o problema é estabelecer espaços de diálogo com a equipe: “Falta um lugar físico e simbólico de troca nas escolas, para que o professor compartilhe o que sente com os colegas e onde possam surgir novas ideias e iniciativas para solucionar as questões que causam estresse e pioram a qualidade do ambiente escolar”, explica Rosana Márcia Rolando, da Universidade de Brasília.

2. Preparar-se para lidar com a indisciplina dos alunos: a falta de preparo para tratar das situações de indisciplina, violência e problemas de relacionamento que aparecem no dia a dia – uma das causas do estresse entre os professores – começa ainda na graduação. Rosana destaca que o relacionamento entre professores e alunos e os efeitos desta relação são pouco discutidos na formação inicial dos docentes. “Existe uma lacuna no currículo das faculdades e o estudante de Pedagogia ou de licenciatura não é preparado para lidar com situações reais de indisciplina. Quando ele se depara com os problemas do dia a dia não sabe o que fazer”.

3. Conversar sobre o problema com a turma: realizar assembleias aproxima o professor dos alunos e faz com que todos se responsabilizem pela qualidade dos relacionamentos, à medida que as soluções para os problemas podem ser encontradas coletivamente. Para Mariana Wrege, coordenadora da pós-graduação em relações interpessoais da Universidade de Franca, o professor não precisa ser o foco de todo o conteúdo, mas deve abrir espaço para que os estudantes tragam informações sobre o tema estudado. Os alunos precisam reconhecer que são corresponsáveis pela própria aprendizagem.

4. Repensar o planejamento das aulas: o alívio do estresse também depende da sua atuação, professor. Muitos docentes têm uma resistência em mudar a maneira de ensinar e em buscar alternativas para enfrentar melhor as reais causas do estresse. Além de repensar a forma como dá aulas, em busca de um ambiente mais democrático e cooperativo, e confiar mais na participação dos alunos, a formação contínua é um motor para mudanças positivas que beneficiam a aprendizagem e valorizam o trabalho do docente. Quanto mais o professor conhece e aprende, mais aplica o que sabe e aprimora sua prática. Vale também evitar o excesso de aulas expositivas, quando o tempo e a atenção voltados exclusivamente ao professor são grandes.

5. Investigar os recursos disponíveis na Secretaria de Educação: as secretarias municipais e estaduais costumam desenvolver ações pontuais de orientação para os professores que enfrentam o estresse, mas elas ainda estão longe do ideal. Vale verificar, junto à gestão da sua escola ou à secretaria que tipo de apoio é oferecido para o enfrentamento de problemas de saúde decorrentes das más condições de trabalho.

Texto: Revista Escola – Camila Camilo

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