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Como desenvolver o pensamento crítico dos alunos na educação?Tempo de leitura estimado: 9 min.

25 de maio de 2020
Gestão Escolar


Saiba qual a importância do pensamento crítico na educação e como trabalhar esta competência com os alunos na escola. Confira!

O pensamento crítico, científico e criativo é a segunda das 10 competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que o Ministério da Educação (MEC) compreende como itens indispensáveis à formação integral de um cidadão.

Além de cumprir as exigências da BNCC, trabalhar o pensamento crítico nas escolas é fundamental para que os estudantes, desde a primeira infância, adquiram a capacidade de pensar de forma clara e racional sobre o que fazer ou em que acreditar, envolvendo-se em pensamentos reflexivos e independentes.

Ter o pensamento crítico bem desenvolvido é crucial às futuras escolhas pessoais, profissionais, políticas, bem como ao poder de análise do mundo que nos cerca. Nesse sentido, “pensadores críticos” podem tirar conclusões sensatas de um conjunto de informações e separar o que é útil do que não é na hora da tomada de decisões.

Mas essa habilidade é resultado de uma construção sólida, papel este que cabe à educação. Pensando nisso, este post vai discutir o desenvolvimento do pensamento crítico na escola. Vamos lá?

Qual a importância de desenvolver o pensamento crítico na escola?

De acordo com a Stanford Encyclopedia of Philosophy, a adoção do pensamento crítico como objetivo educacional foi “recomendada com base no respeito à autonomia dos estudantes e na preparação destes para o sucesso na vida e para a cidadania democrática”. Além disso, “demonstrou-se experimentalmente que a intervenção educacional aprimora as habilidades do pensamento crítico, principalmente quando inclui diálogo, instrução ancorada e orientação”.

Esses argumentos, sem dúvida, fazem da escola um bom ambiente para que a criança/adolescente desenvolva as habilidades necessárias ao pensamento crítico, uma vez que está exposta a um sem-número de informações propícias ao fomento de reflexões consistentes.

Vejamos algumas habilidades a serem exploradas por meio do pensamento crítico:

  • entender as conexões lógicas entre ideias;
  • identificar, construir e avaliar argumentos;
  • detectar inconsistências comuns no raciocínio;
  • resolver problemas sistematicamente;
  • identificar a relevância das ideias;
  • refletir sobre a justificativa de suas próprias crenças e valores.

Vale lembrar que o pensamento crítico não é uma questão de acumular informações. Uma pessoa com boa memória e que conhece muitos fatos não é necessariamente boa em pensamento crítico. Um pensador crítico é capaz de deduzir consequências e sabe como usar dados para resolver problemas e buscar fontes relevantes para se informar.

Ademais, a escola tem o papel de ensinar que o pensamento crítico não deve ser confundido com argumentar ou criticar outras pessoas. Embora as habilidades de pensamento crítico possam ser usadas para expor falácias e raciocínios ruins, também podem desempenhar um papel importante no raciocínio cooperativo e em tarefas construtivas. Inclusive, ao explorar o pensamento crítico, a escola está ajudando seus estudantes a adquirir conhecimento, aprimorar teorias e fortalecer argumentos ― algo essencial ao futuro profissional.

Por sua vez, algumas pessoas acreditam equivocadamente que o pensamento crítico dificulta a criatividade porque requer seguir as regras da lógica e da racionalidade, e a criatividade pode exigir a quebra dessas regras. No entanto, não é à toa que, nas competências gerais da BNCC, “pensamento crítico” está ao lado de “científico” e “criativo”.

Na verdade, o pensamento crítico é uma parte essencial da criatividade, porque precisamos de pensamento crítico para avaliar e melhorar nossas ideias criativas, motivo pelo qual ele deve estar enquadrado nas atividades pedagógicas.

Como fomentar o pensamento crítico no projeto pedagógico?

Por falar em criatividade, há inúmeras formas de se fomentar o pensamento crítico no projeto pedagógico. Em boa parte dos casos, de forma simples e sem a necessidade de grandes recursos nem tecnologia. Veja, a seguir, nossa lista de sugestões.

Comece com perguntas básicas

Dado o tema central, o ponto inicial é engajar os estudantes estimulando-os a refletir a partir de perguntas básicas. Especialmente as perguntas abertas, que não exigem uma resposta pronta, oferecem a eles a chance de aplicar o que aprenderam e desenvolver conhecimentos prévios.

Faça com que eles busquem, em meio ao repertório de conhecimentos que estiver sendo contextualizado, evidências que os ajudem a construir seus argumentos de forma autônoma.

Perguntas simples são importantes para mantê-los pensando. Questões como “O que você pensa sobre isso?” ou “O que levou você a pensar nisso?” são excelentes para instigá-los a mergulhar em diferentes dimensões de seu próprio pensamento. Até porque, nem sempre, os estudantes estão pensando criticamente, e é papel do professor detectar isso e despertar essa noção neles.

Reserve tempo para reflexão

Não tenha pressa em colher resultados. Dê aos estudantes um tempo para organizar as ideias ou refletir sobre seus pensamentos antes de compartilhá-los com seu grupo ou a classe toda. Estimule também que escrevam as evidências ou ideias colhidas, para que não se percam.

Isso pode ser feito com anotações nos cadernos ou mesmo por meio de recursos digitais, como tablets, smartphones ou PCs. Inclusive, os dispositivos digitais podem ser uma ótima ferramenta de apoio na hora de os estudantes apresentarem suas ideias, com lembretes, esboços e imagens que podem ser compartilhados com a classe.

Incentive a tomada de decisão

Como grande parte dos debates em sala de aula gira em torno da aplicação de conhecimento e busca por soluções, os professores devem incentivar constantemente a tomada de decisões e a avaliação de conclusões/resultados.

Isso permite que os estudantes apliquem o que aprenderam a diferentes situações, pesem os prós e os contras de uma variedade de possibilidades e decidam quais ideias funcionam melhor.

Promova atividades em grupo

Trabalhos e discussões em grupo são outra excelente maneira de os professores encorajarem habilidades de pensamento crítico. Isso porque o aprendizado cooperativo estimula o diálogo e as habilidades socioemocionais, já que expõe os estudantes aos diferentes processos de raciocínio de seus colegas de classe, ao mesmo tempo que expande seu pensamento e sua visão de mundo.

Essa tática não apenas estabelece que uma ideia deve ser avaliada sob diferentes óticas antes da formação de uma opinião, mas também dá aos estudantes a chance de compartilhar seus próprios pontos de vista enquanto ouvem e aprendem com os outros. Com isso, eles entendem que todos têm o direito de opinar e não há uma só maneira correta de abordar um problema.

Conecte ideias diferentes

Conectar ideias diferentes é a chave para o pensamento crítico. Por exemplo, um tema específico pode ser trabalhado de forma transversal para que os estudantes enxerguem diferentes óticas.

Digamos que um grupo de estudantes do ensino fundamental esteja trabalhando a mobilidade urbana. O professor pode perguntar se a classe conhece alguém que faz um longo trajeto para chegar ao trabalho e depende de ônibus. Porém, o transporte demora e a pessoa precisa sair muito cedo de casa. Feito isso, é possível debater diferentes modais de transporte, levando em consideração os pontos positivos, os negativos e os desafios de cada meio.

Dessa forma, diferentes ideias são entrelaçadas, e os estudantes percebem que qualquer solução tem uma série de variáveis e consequências. Além disso, são estimulados a compreender que conhecimentos prévios podem ser aplicados a novos contextos.

Inspire a criatividade

Estimular o pensamento crítico não se limita apenas ao debate. Quanto mais criativa for a atividade, mais chances o professor tem de engajar seus estudantes. Um exemplo são os projetos artísticos, em que o estudante precisa trabalhar com música, pintura ou escultura, ou tarefas aliadas à tecnologia, como é o caso da robótica.

Aliás, a chamada “cultura maker”, em que o estudante aprende “colocando a mão na massa” ao construir objetos e aparelhos e até ao programar, é uma excelente estratégia para fomentar o compartilhamento de ideias e a busca por soluções a um dado desafio.

Promova o brainstorming

O brainstorming (tempestade de ideias), muito utilizado no meio corporativo, é outra ferramenta eficaz de aprendizado. A partir de um desafio, os estudantes serão estimulados a deixar a mente fluir e expor suas ideias sem medo de errar. Para incrementar o exercício, o professor pode contar com elementos visuais que dão vida a um problema-chave e às discussões em sala de aula.

Use a fluência das informações

Dominar o uso das informações é crucial para o sucesso de estudantes na escola e na vida. Nesse aspecto, uma das habilidades do pensamento crítico é saber quando considerar ou descartar informações. Para construir sua argumentação e tomar decisões, os estudantes devem aprender a acumular o conhecimento apropriado para alimentar seus pensamentos e distinguir o que é irrelevante naquele momento. Trata-se de aprender a explorar o conhecimento para encontrar os fatos mais úteis a fim de resolver um problema.

Reúna estudantes de diferentes personalidades para trabalharem juntos

Logicamente, é muito mais confortável quando os estudantes trabalham com colegas com quem eles declaradamente têm afinidade. Mas associar múltiplas personalidades é essencial para desenvolver a gestão das emoções e fomentar a harmonia no grupo-classe.

Afinal de contas, assim é o mundo real: exige tolerância, resiliência, autoconfiança, respeito, gestão de conflitos, limites. Por isso, é importante explicar aos estudantes o objetivo desse exercício e dizer que os esforços conjuntos bem-sucedidos são um alicerce para que consigam ter êxito ao trabalhar com outras pessoas em tarefas futuras, sobretudo no âmbito profissional.

Como você pôde perceber, o desenvolvimento do pensamento crítico está diretamente ligado às habilidades socioemocionais e à gestão das emoções. Pelo fato de não ser um trabalho meramente técnico, cada estudante traz uma bagagem particular de experiências, aptidões e inseguranças, as quais influenciam seu comportamento, a maneira de enxergar o mundo e as outras pessoas, a ponto de comprometer positiva ou negativamente suas habilidades de raciocínio.

Por acreditar no poder que as emoções exercem para a formação integral das pessoas, o Dr. Augusto Cury, psiquiatra e autor da Teoria da Inteligência Multifocal, idealizou a Escola da Inteligência. O objetivo é fortalecer a educação socioemocional no ambiente escolar, a fim de promover mais qualidade de vida e bem-estar psíquico a todos os envolvidos.

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