Confira informações comparativas entre uma escola inovadora e uma convencional.
Diante dos inúmeros desafios vivenciados no cenário da educação da atualidade, as escolas têm buscado a inovação e diversas alternativas de metodologias e práticas educacionais, com o objetivo de potencializar o aprendizado integral de crianças e jovens.
As famílias, interessadas em educá-los com qualidade, apresentam, com frequência, dúvidas acerca das vantagens e desvantagens das inovações, em relação às metodologias convencionais.
Neste post, selecionamos informações comparativas entre uma escola inovadora e uma convencional, para ajudá-lo a escolher a melhor escola para sua criança ou jovem.
O papel do professor
Sob a ótica da escola convencional, o professor deve transmitir os conhecimentos de sua área de formação.
Nessa perspectiva, a sala de aula apresenta relações hierarquizadas e verticais, em que o professor assume posição destacada em relação ao aluno.
Essa estrutura tem revelado alunos passivos. Eles demonstram progressivamente desinteresse e falta de motivação no processo de aprendizagem.
A inovação, antes de atingir as metodologias e a estrutura material da instituição de ensino, precisa alcançar a mentalidade dos atores do processo educacional.
Sob essa perspectiva, em uma escola inovadora, os professores assumem o papel de mentores e colaboradores do processo de aprendizagem dos alunos.
Nessas relações mais horizontais existe espaço para a escuta, para o diálogo e para a construção colaborativa de conhecimentos de interesse real para a comunidade escolar.
O resultado desse processo é o crescente interesse e motivação dos alunos frente ao conhecimento.
Os conteúdos a serem estudados
O objeto do conhecimento a ser apresentado aos alunos, numa escola tradicional, normalmente, é previsto em uma estrutura curricular previamente estabelecida.
Quase sempre ela não possui vinculação com as demandas das famílias nem com as dos alunos, e muito menos com os desafios da sociedade contemporânea.
Em uma escola inovadora, ao contrário, a prioridade é ensinar aos alunos a aprenderem por si mesmos, em diversos contextos e por meio de experiências diversificadas, e não apenas transmitir uma lista de informações a serem memorizadas.
Com esse foco é possível flexibilizar as disciplinas para que o aprendizado se enriqueça em significados transformadores para a vida dos indivíduos e para a sociedade.
As metodologias e o espaço físico
Para que a aprendizagem se torne cada vez mais significativa e instigante para os alunos, é necessário inovar também nas metodologias utilizadas, a fim de favorecer a aquisição de conhecimento.
Nos espaços tradicionais, as aulas expositivas, seguidas por listas de exercícios e avaliações representam um modelo bastante frágil, diante do dinamismo de uma sociedade completamente transformada pela tecnologia.
No cenário tecnológico irreversível da atualidade, a educação inovadora propõe novas formas de relação com a informação.
Sala de aula invertida, construção colaborativa do conhecimento, gamificação, construção de portfólios online e aulas com estações de trabalho são algumas das formas alternativas e dinâmicas de ensinar e aprender.
Além disso, o espaço da sala de aula, antes disposto para atender à hierarquia do professor à frente e aos alunos expectadores, precisa ser repensado nesse novo contexto.
Ambientes flexíveis, multiusos, acolhedores e preparados para experimentações, como os espaços maker, representam maneiras mais propensas a promover o desenvolvimento intelectual e social dos alunos.
A formação integral do ser humano
Por um lado, escolas convencionais costumam colocar em primeiro plano a excelência acadêmica, para garantir a aprovação de seus alunos nos processos seletivos das universidades.
O objetivo final, ainda que de forma implícita, é formar um profissional capacitado, que alcance sucesso material.
Por outro lado, escolas inovadoras pretendem formar seres humanos capazes de adquirir conhecimento com autonomia, de gerenciar as próprias emoções no relacionamento com os outros e consigo mesmo e de transformar, com sensibilidade, o meio social em que está inserido. Na perspectiva da inovação nas escolas, o vestibular é uma das fases da vida pela qual os alunos precisarão passar.
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