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A saúde mental do uspianoTempo de leitura estimado: 5 min.

24 de julho de 2015
Artigos e Reportagens

Cobranças e ritmo acelerado de estudos prejudicam parte dos universitários

O jornal inglês The Guardian publicou em outubro o depoimento da estudante de Letras em Cambridge Morwenna Jones que desenvolveu depressão e bulimia no decorrer do curso pela dificuldade em se adaptar ao novo ambiente universitário e o constante clima de concorrência entre os alunos, fomentada pela busca em ser o melhor. Este não é um caso isolado na universidade: 21% dos alunos foram diagnosticados com depressão e outros 25% suspeitam sofrer da doença, revelando o crescimento de problemas de saúde mental nas melhores universidades do país. Fomos verificar com a psicóloga Juliana Breschigliari do Serviço de Aconselhamento Psicológico da USP se o mesmo fenômeno ocorre na universidade brasileira.

Acolhendo o estudante

O SAP (Serviço de Aconselhamento Psicológico) foi fundado em 1969 e já atendeu mais de 17 mil pessoas. Os dados de 2014 estão defasados em razão da greve, mas, em 2013, 755 pessoas foram atendidas – 77 delas puderam desfrutar de acompanhamento individual e regular e 51 foram encaminhadas para a psicoterapia.

Nos últimos anos, o departamento tem sofrido com os cortes da reitoria. A maior parte dos pacientes é composta por alunos de graduação, todavia o serviço se estende ao público das proximidades da universidade. Para comportar essa demanda, no entanto, não há mão de obra profissional suficiente. Não só faltam psicólogos e professores, como também secretários, pessoal de limpeza e de vigilância e recepcionista – justamente no prédio de atendimento. “A procura é bastante grande e o nosso objetivo é sempre atender todas as pessoas que nos procuram. Já há alguns anos, a nossa capacidade de absorção é menor que a demanda e acabamos tendo que encaminhar uma parte da clientela”, conta Juliana.

Com toda essa carência, os trabalhadores se sobrecarregam e o estresse do descaso nas relações de trabalho entre autoridade e subordinado recai sobre os estudantes, principalmente os de graduação. Para a psicóloga, enquadrar em um perfil a saúde mental do uspiano implica analisar seu contexto. A predileção da Universidade por investir em pesquisa e pós-graduação compromete o desempenho do aluno, pois ele terá menos recursos a sua disposição, constrangendo seu estado psicológico diante do desamparo educacional.

O caso inglês

Apesar dos ruídos nas relações internas da universidade, ela não se enquadra no mesmo processo destrutivo das universidades seculares europeias. Juliana supõe que o perfeccionismo “pode ser característico do estudante inglês por razões relativas a esse contexto cultural ou a forma que foi encontrada em Oxford e Cambridge para explicar o burn-out dos estudantes”. Na convivência com estudantes da USP, é possível observar a insegurança e preocupação em ser, não o melhor, mas bom o bastante para carregar o peso do nome da universidade.

“O ser humano é limitado por natureza. Numa ótica filosófica, podemos pensar a vida como uma sucessão de erros. Como somos temporais e o futuro está sempre aberto e indefinido a nossa frente, tudo na vida humana muda o tempo todo, não há estabilidade alguma. Como diz Hannah Arendt, ‘o imprevisível ocorre regularmente’. Querer que o planejado sempre aconteça, que os resultados desejados sempre sejam alcançados e que não haja desvios no caminho é negar a própria condição humana de existência”, reflete a psicóloga.

A Politécnica

Nenhuma pesquisa sobre o perfil mental dos alunos foi feita oficialmente. Alguns padrões, porém, são há muito percebidos entre estudantes e profissionais: Breschigliari relembra que a Escola Politécnica preocupa desde seu tempo como aluna de graduação sendo evidente o grau de adoecimento das relações interpessoais nesta unidade.

Em artigo veiculado na Folha de S.Paulo, João Henrique Aurichio Crema, ex-aluno da Poli e agora formado em audiovisual na ECA-USP, confirma o caráter competitivo e individualista da escola: “Na Poli, as semanas de prova guiavam as vidas dos alunos. Todos entravam no ciclo básico e, de acordo com a sua classificação, escolhiam as especialidades. Ou seja, a competitividade do colegial seguia. Eu nunca tinha tirado uma nota vermelha na vida até a primeira prova de álgebra linear. Percebi que jamais seria um dos primeiros do ranking e me sentia cada vez mais desmotivado”.

Cobranças excessivas comprometem o aprendizado do discente e promovem a competitividade, dificultando o estabelecimento de laços entre aqueles que dividem dessa mesma rotina e agonia. O ideal seria que eles compartilhassem suas ansiedades e se apoiassem, porém, o cuidado mútuo não prospera nesse ambiente de hostilidade e acaba por muitas vezes tornar a faculdade um fardo na vida do aluno. Sobre isso, Juliana reporta que nos grupos de acompanhamento psicológico é frequente que os participantes contem experiências que têm em comum e que, no entanto, estavam sendo vividas isoladamente. “Esses encontros acabam sendo momentos de muito alívio e esclarecimento desses determinantes sociais do sofrimento, mas nem todos os alunos conseguem ter acesso”.

Em busca de soluções

Em 2013, a OMS (Organização Mundial da Saúde) pesquisou a incidência de perturbações mentais na população de 24 cidades e São Paulo apresentou a maior porcentagem dentre elas: 29,6% dos paulistanos apresentam algum tipo de problema psicológico. Mesmo internamente absorta no frenesi da cidade, a USP ainda é uma válvula de escape e polo cultural muito significativo para a população que a frequenta. Além disso, seu valor acadêmico viabiliza a discussão sobre o adoecimento das relações em meio ao caos urbano.

Como terapeuta, Juliana Breschigliari recomenda a reflexão através do atendimento psicológico, assim a pessoa terá meios de se autoconhecer e criar soluções respeitando sua própria individualidade. “Atualmente existem algumas aberturas no IP para ampliar a oferta de cuidado aos alunos. Uma delas é a realização de seminários didáticos semestrais, em que todos podem participar e trazer suas questões para serem discutidas com professores e supervisores”, convida a psicóloga.

Texto: Larissa Lopes

Fonte e imagem: J.Press

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