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3 dicas de como falar sobre corrupção com o seu filho!Tempo de leitura estimado: 3 min.


Falar sobre corrupção com o seu filho, assim como sobre outros temas que deprimem a vida adulta, é uma tarefa difícil, porém necessária. Saiba como!

Como família, queremos que as crianças se tornem cidadãos honestos, respeitosos e compreensivos. Desejamos que vivam a vida em plenitude. Nesse sentido, ensinar sobre a corrupção e suas consequências desde cedo é uma boa maneira de ajudá-las a desenvolver valores como justiça e empatia.

Para alguns especialistas, o ideal é esperar que a criança manifeste interesse pelo assunto. Geralmente, a partir dos 7 ou 8 anos, os pequenos já manifestam opiniões ou dúvidas a respeito do que ouvem. Sendo assim, é possível introduzir o tema de maneira sutil e dar início a conversas mais significativas.

A seguir, elencamos algumas dicas de como falar sobre corrupção com o seu filho. Continue a leitura!

1. Debate sobre o noticiário

O Brasil tem vivido um período intenso de crise política nos últimos anos e não há como fugir do assunto. As notícias e denúncias de corrupção chegam por todos os lados: pela televisão, pelo rádio e nas redes sociais. Logo, melhor do que ignorar o problema, é usá-lo como pretexto para inserir esses temas complexos na pauta familiar.

Momentos como esses são interessantes para iniciar a conversa e ajudar seu filho a identificar as diferenças entre o certo e o errado. Crianças que estão perto dos 10 anos já conseguem assimilar muito do que vivenciam e, provavelmente, se lembrarão desses ensinamentos no futuro.

No entanto, lembre-se: é importante buscar uma lição positiva em tudo isso. Seu filho está se tornando um cidadão e o objetivo de tratar dessas temáticas ainda na infância é ensiná-lo a enxergar valor na política, mostrando como usá-la para impactar positivamente as comunidades que ele integrará.

2. Corrija pequenos atos de corrupção desde cedo

Em uma sociedade desigual, é comum notarmos as pessoas acusando os políticos, mas cometendo pequenos atos de corrupção no dia a dia. No cotidiano infantil, essas atitudes também ocorrem, como mentir, trapacear em provas, furar a fila do lanche, desrespeitar os professores etc.

Leia também: Indisciplina escolar infantil: causas, consequências e como combatê-la

Questões aparentemente banais, se não corrigidas, podem passar à criança a mensagem de que não há limites ou consequências para suas ações, despertando a perigosa noção de que tudo é válido para seu benefício. Por isso, explique por que agir assim é repreensível na primeira oportunidade.

3. Dê bons exemplos

Tão importante quanto falar sobre corrupção com o filho é ser o exemplo de integridade no qual ele se espelha. Não se baseie na máxima “faça o que eu digo, não faça o que eu faço” na hora de falar sobre o tema. Aja cotidianamente de acordo com o que ensina e mostre à criança como encarar o problema na prática.

Atitudes como receber um troco errado e devolver o dinheiro, não estacionar em vagas de idosos ou deficientes e não sonegar impostos são exemplos diários para os pequenos, que buscam em suas famílias uma referência de como agir.

Falar sobre corrupção com o filho é uma excelente maneira de educá-lo e ensinar valores importantes como honestidade, justiça, empatia e tolerância. Quanto mais cedo as crianças e jovens aprendem sobre temas difíceis, maiores serão as chances de eles lidarem com esses problemas com integridade na vida adulta.

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