Muito tem se falado sobre assuntos como sustentabilidade do planeta, escassez de recursos naturais e preservação ambiental. É importante que esses debates continuem existindo e que os estudantes sejam motivados a tomar atitudes como separar o lixo na escola.
Uma das maneiras de engajar e promover o desenvolvimento de uma consciência crítica é por meio de campanhas de conscientização, especialmente com o objetivo de separar os materiais descartados e destiná-los adequadamente. Diminuir a quantidade de lixo produzida é outra medida fundamental.
Devido à importância desse tema, ele pode ser incluído no Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola. A seguir, apresentamos dicas de como ensinar isso aos estudantes. Acompanhe!
1. Criar campanhas de conscientização
Uma campanha de conscientização procura levar os indivíduos a repensarem suas atitudes. Nesse caso, não adianta criar campanhas que ensinem os estudantes a separar o lixo na escola corretamente sem que eles também aprendam a consumir de forma consciente.
É esse pensamento — que precede a ação — o responsável por fazer com que o volume da produção do lixo seja reduzido. Além de tratar os efeitos, podemos agir nas causas do problema para ter resultados ainda melhores.
Trabalhar a consciência dos estudantes é realmente uma ótima sugestão. A escola pode planejar campanhas para que eles se sensibilizem com questões relevantes, aprendendo sobre diferentes assuntos e entendendo a importância de transformar seus hábitos.
Uma forma de colocar essa ideia em prática é aproveitar os espaços físicos e digitais da escola, levando informação às pessoas. As famílias podem ser comunicadas virtualmente enquanto os estudantes participam ativamente das campanhas. Fica a dica!
2. Incentivar discussões sobre cidadania
A educação socioemocional está ligada ao desenvolvimento de habilidades como a empatia e o pensamento crítico. Ser cidadão é ter noção dos seus direitos e deveres, mas também pensar na sociedade como um todo. Quando pensamos duas vezes antes de uma ação e queremos fazer o bem, as chances de sucesso são muito maiores.
Logo, a responsabilidade com o meio ambiente não deixa de ser uma pauta essencial no contexto da cidadania. Além das campanhas programadas pela instituição de ensino para expor tópicos importantes, incentivar as discussões é mais uma oportunidade a ser explorada.
Uma boa ideia é conectar a comunidade acadêmica com pessoas de outras áreas, que dominam assuntos como reciclagem, sustentabilidade, saúde pública, entre outros. Palestras, atividades extracurriculares e até passeios ou eventos com a família são ações que funcionam bem nesse sentido.
Oferecer conhecimentos que vão além da grade curricular básica faz a diferença na vida dos estudantes e de todas as pessoas envolvidas nesse tipo de projeto.
3. Estimular a cooperação de todos
Dar o exemplo é o melhor incentivo. É claro que as pessoas aprendem de diferentes maneiras, mas ter boas referências é um grande estímulo para melhorar os nossos hábitos.
A questão do lixo na escola não pode ficar apenas na teoria. O ideal é engajar todo mundo no espírito colaborativo e mostrar aos estudantes que tudo depende de pequenas atitudes no dia a dia.
Alguns segundos de preguiça já são capazes de nos afastar do descarte correto dos materiais, por exemplo. Se o próprio professor ou outros funcionários da instituição não seguem o combinado, fica ainda mais difícil pedir que os estudantes façam isso.
Em ambientes de convívio próximo e intenso, existe muito a influência de comportamento. A postura de uma pessoa reflete no seu entorno, por isso é necessário ter muito cuidado quando lidamos com crianças e adolescentes. O lado bom é que as coisas positivas também influenciam e, aos poucos, todos são contagiados pelas boas atitudes.
4. Distribuir lixeiras de coleta seletiva pela escola
Esse tipo de ação, que segue a necessidade de redução do volume de lixo produzido, tem como objetivo levar os estudantes (e toda a comunidade) a repensar as questões ambientais. As lixeiras coloridas são um grande incentivo visual para que a atitude se materialize, sendo super importante investir na aquisição desses objetos.
Se sua instituição de ensino ainda não encomendou as lixeiras coloridas, não perca mais tempo! Cada lixeira receberá um tipo de material diferente. As mais comuns para coleta seletiva em escolas e residências são:
- amarelas para metais;
- azuis para papel e papelão;
- verdes para vidro;
- vermelhas para plástico.
Outro tipo de coleta especial é a de lixo eletrônico. Algumas organizações são especialistas em aproveitar peças e destinar corretamente elementos de eletrônicos, como TVs, smartphones e computadores, além de pilhas, toners e lâmpadas.
Organize um espaço para descartar esses materiais, que podem até ser trazidos de casa pelos estudantes. Assim, o impacto é muito maior e não fica limitado ao número de pessoas que frequentam a escola.
Tanto os professores e funcionários quanto as crianças, desde as mais novas, podem ser estimulados a utilizar as novas lixeiras por meio de campanhas educativas, como falaremos a seguir.
Se for possível, extrapolar o ambiente escolar também é uma excelente ideia. O que pode ser feito? Um exemplo é arrecadar verba para distribuir lixeiras em outros locais, como espaços públicos, bairros e instituições carentes. Se na própria escola o serviço já é feito, nada melhor do que expandir os resultados!
5. Desenvolver ações de reciclagem
Não basta regularizar a separação do lixo: é necessário ensinar a comunidade escolar a utilizar as lixeiras. As crianças precisam aprender a reconhecer os materiais para separar, acondicionar e destinar corretamente o que puder ser reutilizado ou reciclado.
Desde os estudantes da Educação Infantil até os do Ensino Médio, todos podem ser convocados a reforçar atitudes positivas ou, se for o caso, mudá-las para que se engajem no projeto.
Além do lixo orgânico, que vai para as lixeiras comuns, os estudantes vão aprender a descartar adequadamente latinhas, embalagens, plástico e papéis. Todos esses materiais têm que estar limpos e secos.
Há muitas maneiras de promover o envolvimento dos estudantes nessas ações, por exemplo:
- palestras com ambientalistas, membros de associações de catadores e funcionários da prefeitura;
- gincanas envolvendo os estudantes do Ensino Fundamental – anos finais e do Ensino Médio;
- mutirões de limpeza com os estudantes do Ensino Fundamental – anos iniciais.
Quando a escola tiver material suficiente, combine com uma ONG ou com a prefeitura da sua cidade o recolhimento desse lixo. Muitas instituições capacitadas fazem coleta seletiva e encaminham os materiais para reaproveitamento ou reciclagem, só que boa parte da população às vezes nem sabe disso.
Essas atitudes ajudam a desenvolver cidadãos conscientes das questões ambientais e cada vez mais envolvidos com a preservação do planeta. As novas gerações precisam pensar no futuro, concorda? Saber como separar lixo na escola é um aprendizado que elas vão levar para a vida toda!
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