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Dica EI para a sala de aula: Educar a autoestima – elogiar antes de criticarTempo de leitura estimado: 5 min.

24 de agosto de 2015
Gestão Escolar

Objetivos desta técnica: educar a emoção e a autoestima, vacinar contra a discriminação, promover a solidariedade, resolver conflitos em sala de aula, filtrar estímulos estressantes, trabalhar perdas e frustrações.

O elogio alivia as feridas da alma, educa a emoção e a autoestima. Elogiar é encorajar e realçar as características positivas. Há pais e professores que nunca elogiaram seus filhos e alunos.

O meu livro Você é Insubstituível se tornou um grande fenômeno editorial em muitos países não pela grandeza do escritor, mas porque nele elogio a vida. Conto que todos nós cometemos loucuras de amor para estarmos vivos. Fomos os maiores alpinistas e os maiores nadadores do mundo para ganhar a maior disputa da história, uma disputa com mais de 40 milhões de concorrentes. Que disputa era essa? A disputa do espermatozoide para fecundar o óvulo. Foi uma grande aventura.

Muitos jovens dizem que não pediram para nascer. Outros desanimam ante qualquer problema. Outros ainda acham que nada dá certo na sua vida. Mas todos nascemos vencedores. Todas as dificuldades atuais são refrescos se comparadas aos graves riscos que enfrentamos para estarmos vivos no palco da existência. Os professores precisam comunicar esta história aos alunos. Ela tem contribuído para gerar uma sólida autoestima.

Como ajudar um aluno ou um filho que falhou, agrediu, teve reações inadmissíveis? Um dos maiores segredos é usar a técnica do elogiar-criticar. Primeiro, elogie algumas características dele. O elogio estimula o prazer, e o prazer abre as janelas da memória. Momentos depois, você pode criticá-lo e levá-lo a refletir sobre sua falha.

Criticar sem antes elogiar obstrui a inteligência, leva o jovem a reagir por instinto, como um animal ameaçado. O ser humano mais agressivo se derrete diante de um elogio, e assim fica desarmado para ser ajudado. Muitos assassinatos poderiam ser evitados se, no primeiro minuto de tensão, a pessoa ameaçada elogiasse o seu agressor.

Certa vez, um homem de origem alemã cujos avós sofreram trauma de guerra foi ao meu consultório. Ele era muito agressivo. Dizia que matava qualquer um que atravessasse seu caminho, inclusive seus filhos. Numa consulta falei algo de que ele não gostou, e ele tirou uma arma que estava escondida e me ameaçou. Sabe o que fiz? Não me intimidei. Fitei seus olhos e o elogiei. Disse-lhe: “Como pode um homem inteligente precisar de uma arma para expor suas ideias?” E continuei: “O senhor sabe que tem uma grande capacidade intelectual e que pode através dela conquistar qualquer pessoa?”

O elogio o surpreendeu. Sua raiva se derreteu como gelo ao sol do meio-dia. Começou a chorar. A partir desse momento, teve uma excelente evolução em seu tratamento. Tornou-se um ser humano amável. Se eu não tivesse tido essa conduta talvez não estivesse aqui escrevendo.

Vacinando contra a discriminação

Experimente elogiar sua esposa, seu marido, seus filhos, seus alunos, seus colegas de trabalho antes de criticá-los. Sempre há motivos para valorizar. Encontre-os. Depois de elogiá-los, faça a sua crítica, mas fale uma vez só. Não é a repetição das palavras críticas que gera o momento educacional, mas seu registro privilegiado. Se usar essa técnica durante alguns meses, a sua relação social vai se tornar totalmente diferente. Você será capaz de conquistar as pessoas mais gélidas e insuportáveis.

Não há jovens problemáticos, mas jovens que estão passando por problemas. Elogie os jovens tímidos, obesos, discriminados, hiperativos, difíceis, agressivos. Encoraje aqueles de quem os outros zombam, os que se sentem diminuídos. Ser educador é ser promotor de autoestima. Se eu pudesse, iria de escola em escola em várias partes do mundo treinando os professores para compreenderem o funcionamento da mente e entenderem que no pequeno espaço escolar são desencadeados grandes traumas emocionais. Em vez dos elogios, existem críticas agressivas.

Frequentemente os alunos machucam seriamente um ao outro. Não permita em hipótese alguma que os alunos chamem seus colegas de “baleia” ou “elefante” por eles serem obesos. Você não imagina o rombo emocional que esses apelidos provocam no solo do inconsciente. Não lhes permita falarem pejorativamente dos defeitos físicos e da cor da pele dos outros. Essas brincadeiras não são ingênuas. Produzem graves conflitos que não se apagam mais, só se reeditam.

Discriminação é um câncer, uma mácula que sempre manchou nossa história. Desde cedo ensinei minhas filhas a perceber que por trás de cada ser humano existe um mundo a ser descoberto. Elas têm aprendido a ser vacinadas contra a discriminação. Eu sou de origem europeia e oriental. Sabe qual é a cor das duas bonecas das minhas duas filhas mais novas, que têm nove e dez anos? Negra. Elas dormem felizes com suas bonecas de cor negra, apesar de sermos brancos. Eu não interferi nessa escolha. Elas aprenderam a amar a vida.

Ensine aos jovens, com palavras e sobretudo atitudes, a amar a espécie humana. Comente que, acima de sermos americanos, árabes, judeus, brancos, negros, ricos e pobres, somos uma espécie fascinante. Nos bastidores da nossa inteligência somos mais iguais do que imaginamos. Elogie a vida. Leve os jovens a sonhar. Se eles deixarem de acreditar na vida, não haverá futuro.

Dicas-Paisbrilhantes

 

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