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Dica EI para a sala de aula: humanizar o conhecimentoTempo de leitura estimado: 4 min.

12 de junho de 2015
Gestão Escolar

Objetivos desta técnica: estimular a ousadia, promover a perspicácia, cultivar a criatividade, incentivar a sabedoria, expandir a capacidade crítica, formar pensadores.

A educação clássica comete um grande erro. Ela se esforça para transmitir o conhecimento em sala de aula, mas raramente comenta sobre a vida do produtor do conhecimento. As informações sobre química, física, matemática, línguas deveriam ter um rosto, uma identidade. O que significa isso? Significa humanizar o conhecimento, contar a história dos cientistas que produziram as ideias que os professores ensinam. Significa, também, reconstruir o clima emocional que eles viveram enquanto pesquisavam. Significa ainda relatar a ansiedade, os erros, as dificuldades e as discriminações que sofreram. Alguns pensadores morreram por defender suas ideias.

A melhor maneira de produzir pessoas que não pensam é nutri-las com um conhecimento sem vida, despersonalizado. Sou crítico dos materiais didáticos belíssimos que expõem o conhecimento mas desprezam a história dos cientistas. Este tipo de educação causa aversão nos alunos, não provoca a arte de pensar.

Quantas noites de insônia, dificuldades e turbulências eu não passei para produzir uma nova teoria sobre o funcionamento da mente num país que não tem tradição de produzir cientistas teóricos! Produzir uma nova teoria é mais complexo do que fazer centenas de pesquisas. Mas nem todos valorizam esse trabalho.

Quais são meus alicerces intelectuais? Serão os meus sucessos, o reconhecimento da teoria e seu uso em teses de mestrado e doutorado? Não! Meus alicerces são as dores que passei, as inseguranças que vivenciei, as angústias que sofri, a superação do meu caos…

Por trás de cada informação dada com tanta simplicidade em sala de aula existem as lágrimas, as aventuras e a coragem dos cientistas. Mas os alunos não conseguem enxergá-las. É tão importante falar da história da ciência e da história dos pensadores quanto do conhecimento que eles produziram.

A ciência sem rosto paralisa a inteligência, descaracteriza o ser, o aproxima do nada (Sartre, 1997). Gera homens arrogantes, e não homens que pensam. Raramente um cientista causou danos à humanidade. Quem causou os danos foram os que utilizaram a ciência sem consciência crítica.

Paixão pela ciência: em busca de aventureiros

Como eu produzo conhecimento sobre a forma como construímos pensamentos, sempre me intrigou observar que um pensador gerava um conjunto de colegas pensadores na primeira geração e, na segunda, eles escasseavam. Por exemplo, muitos jovens amigos de Freud tornaram-se pensadores, como Jung e Adler. Depois da morte de Freud, muitos de seus seguidores se fecharam para novas possibilidades de pensamentos. Assim, não expandiram mais suas ideias, como fez a primeira geração, apenas as reproduziram ou repetiram.

Por que ocorre esse fenômeno inconsciente na ciência? Porque a primeira geração participou da história viva do pensador. Sentiu o calor dos seus desafios, das suas perseguições e da sua coragem, e por isso também abriu as janelas da sua inteligência e ousou criar, correr riscos, propor algo novo. A segunda geração não participou dessa história, por isso endeusou, e não humanizou o pensador.

Claro que há exceções, mas esse mecanismo é universal. Esteve presente na Filosofia, no Direito, na Física, no sistema político, e até no meio dos líderes espirituais. Sabe quais são os piores inimigos de uma teoria e de uma ideologia? São seus defensores radicais. Há muito que falar sobre isso, mas não é o momento.

Diante disso afirmo convictamente que humanizar o conhecimento é fundamental e fará revolucionarmos a educação. Caso contrário, assistiremos a milhares de congressos de educação que não terão efeito intelectual algum. Os alunos, mesmo os que fazem mestrado e doutorado, serão, no máximo, atores coadjuvantes da evolução da ciência.

Creio que 10 a 20% do tempo de cada aula deveriam ser gastos pelos professores com o resgate da história dos cientistas. Esta técnica estimula a paixão pelo conhecimento e produz engenheiros de ideias. Os alunos sairão com um diploma na mão e uma paixão no coração. Serão aventureiros que enfrentarão e explorarão o mundo com maestria.

Os jovens sairão do ensino médio e universitário desejando se espelhar em modelos de empreendedores, tais como cientistas, médicos, juristas, professores, enfim, os atores que transformam o mundo, e não em modelos fotográficos e artistas que do dia para a noite ganham os holofotes da mídia. O conhecimento sem rosto e a indústria fantasiosa do entretenimento têm matado nossos verdadeiros heróis.

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