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3 maneiras de motivar os alunos a ligar a câmera nas aulas virtuais, por Leonardo Andrade e Rodrigo BarbosaTempo de leitura estimado: 7 min.

11 de junho de 2021
Gestão Escolar Opinião dos Especialistas

Ligar a câmera nas aulas virtuais é essencial para o bom desempenho escolar dos estudantes. Veja por que e confira 3 dicas de como incentivá-los!

O cenário de pandemia da Covid-19 tem, sem dúvidas, impulsionado inúmeras mudanças em nossa sociedade. Tais mudanças também alcançaram o ambiente escolar no mundo todo! Durante esse período, as escolas se viram obrigadas a adaptar o ensino e adotar diferentes medidas de aprendizado e segurança para proteger a sua comunidade.

O atual panorama nas escolas é o de aulas híbridas: realidade na  qual uma parcela dos estudantes frequenta a escola, tendo aulas presenciais com o professor – seguindo todos os protocolos sanitários vigentes – enquanto outra porção dos estudantes acompanha as aulas de casa por meio de um ambiente virtual. Essa foi a solução mais adequada para que os estudos não fossem interrompidos e a aprendizagem não fosse prejudicada.

Mesmo não conhecendo os efeitos e impactos que essa mudança tem provocado no desenvolvimento dos estudantes, temos a impressão que ela representa um avanço rumo a uma educação mais conectada com este século. Entretanto, seguimos com inúmeros desafios educacionais a serem superados,  relacionados, principalmente, a essa proposta de ensino híbrido e às aulas virtuais.

Do presencial ao virtual, o que sentimos?

Já era comum e presente em nossa sociedade a discussão do quanto nossas relações estavam sendo cada vez mais virtuais. Estávamos tão próximos fisicamente das pessoas à nossa volta, mas, ao mesmo tempo, distantes emocionalmente. 

Foi então que, em 2020, nos vimos dependentes da relação virtual para nos aproximarmos dessas mesmas pessoas. O que era uma questão de escolha, virou uma necessidade e passamos a valorizar mais os abraços e toques, a presença do outro.

Na educação, os estudantes que, outrora, se diziam cansados de “ir para a escola”, agora, desejam que as aulas presenciais voltem! 

O  fato é que, por mais acolhedora que as aulas virtuais possam ser, sentimos falta da relação humana: de olhar no olho, de rir junto, de tocar e abraçar.

Estaria, pois, afetada a relação professor x estudante?

A relação professor x estudante possibilita, sobretudo, que o docente desenvolva e mantenha uma postura pautada na  afetividade, que, por sua vez, o sensibiliza para conseguir entender seus alunos e, assim, mediar a aprendizagem! 

Ao olhar para o aluno o professor vê possibilidades e incertezas! O estudante não é uma tela em branco, durante todo o processo de ensino  x aprendizagem ele está comunicando algo! Na maior parte das vezes, sem usar da oralidade! Geralmente o professor percebe que os estudantes não compreenderam determinado conceito ou conteúdo, não porque estes perguntam ou falam, mas porque suas expressões revelam a incompreensão.  

Quando o estudante e o professor não são vistos, não se olham ou se admiram, a comunicação é falha. E a aprendizagem pode ser comprometida! O desempenho dos estudantes está intimamente ligado às interações que eles estabelecem com o professor e com seus pares!

O  “problema” das câmeras desligadas!

Frente às câmeras fechadas, o professor se sente só durante as aulas virtuais, dialogando com uma máquina. Sente-se frustrado – pela falta de devolutiva e envolvimento dos estudantes; inseguro – pois não sabe se eles estão aprendendo ou acompanhando a aula e triste – por se esforçar tanto para preparar um conteúdo que, ao seu olhar, não está sendo bem recebido.

De um lado, estão as famílias, exigindo que as escolas solicitem as câmeras ligadas e utilizem práticas coercitivas para tal. Do outro lado, estão as escolas, pedindo auxílio em relação a conscientização dos filhos pela manutenção das câmeras ligadas. 

E, no meio de tudo isso, estão os estudantes, por vezes tímidos, cansados ou, até mesmo, com medo do cyberbullying. Crianças e adolescentes que, muitas vezes, não querem tornar público o espaço privado de seus lares.

Afinal, temos a sensibilidade para reconhecer os reais motivos que levam nossos estudantes a não ligarem as câmeras durante as aulas virtuais?

Antes de acharmos que os estudantes estão sendo mal educados ou desrespeitosos com quem está do outro lado, precisamos nos perguntar o que mudou na compreensão deles. O que o mundo, nossa sociedade, tem ensinado a eles sobre relações, exposição da imagem e comunicação? Será que a câmera fechada já é uma mudança na forma de se relacionar com as pessoas advinda do distanciamento social?

Uma coisa é fato: ligar a câmera nas aulas virtuais é uma ação importante para melhorar a experiência tanto dos estudantes quanto dos professores! Ver o rosto do aluno estampado no vídeo, na tela,  humaniza a relação na aula remota e a torna mais dinâmica, envolvente, afetiva e efetiva!

Como, então, motivar nossos estudantes a ligar as câmeras nas aulas virtuais?

Veja, agora, nossas 3 dicas:

1. Busque estabelecer um ambiente seguro, acolhedor e descontraído

Querido professor, invista em estabelecer um vínculo afetivo com os estudantes. Procure compreender quais são os reais motivos que os levam a não abrir as câmeras. Busque sensibilizá-los pela narrativa dos seus sentimentos frente a tela, ao ver todas as câmaras fechadas! 

Não tenha medo de dividir sua história com os estudantes, quando cruzamos mundos emocionais, nos aproximamos. 

Esteja aberto à sugestões. Explore atividades de “quebra gelo”. Construa, com eles, possibilidades para a resolução desse “problema”, por meio de uma postura dialógica, não impositiva. 

Estabeleça relações de ensino x aprendizagem mais descontraídas, promova momentos mais dinâmicos e menos discursivos, que possam encorajar os alunos a ligar a câmera nas aulas virtuais e interagir com a turma.

2. Encontre, nas famílias, uma parceria no incentivo às câmeras ligadas

Oriente e incentive as famílias a oferecer apoio emocional aos estudantes. Apoio pautado na escuta, no diálogo e na empatia! Que as famílias possam ajudar os estudantes a superar seus medos e frustrações e elogiá-los diante de posturas assertivas e empáticas.

Que ligar a câmera nas aulas virtuais não sejam meramente uma imposição da família, mas uma conscientização dos estudantes com relação ao quanto todos perdemos quando dificultamos a comunicação na relação ensino x aprendizagem. 

Lembre-se que: a mudança de atitude e comportamento do estudante é um processo, não um evento!

3. Incentive os alunos mais extrovertidos a ligarem as câmeras

Reserve, no planejamento da aula, alguns minutos para incentivar o protagonismo dos estudantes. Construa propostas e projetos que permitam que eles humanizem a relação das aulas virtuais.

Vocês podem, juntos, criar espaços para que os estudantes que se sintam mais à vontade, aqueles mais extrovertidos, apresentem algo do interesse da turma, por exemplo. À medida que alguns passam a se mostrar, os outros criarão maior confiança para fazer o mesmo.

Invista nos combinados de convivência com seus estudantes. Vocês podem começar por estabelecer, coletivamente, os momentos da aula em que é imprescindível estar com a câmera ligada e criar códigos com eles para que se lembrem de seguir esse combinado.

Queridos professores, sabemos o quanto vocês se esforçam para oferecer o melhor aos estudantes, mesmo frente aos inúmeros desafios vivenciados neste período de pandemia. Continuem sendo  professores fascinantes, ajudando-os a desenvolver habilidades e competências para os desafios da vida!

Gostou dessas dicas? Quer saber mais sobre como preparar aulas on-line repletas de conteúdo socioemocional que sejam atrativas e eficientes? Então, leia o artigo Recursos online: como eles podem ajudar no desenvolvimento das habilidades socioemocionais.


Leonardo Ferreira Andrade | Escola da Inteligência

Leonardo Ferreira Andrade
Formado em Pedagogia pela UNICAMP e Mestrando em Políticas Educacionais pela mesma instituição. Pós-graduando em Psicanálise Clínica IBPC. Atualmente, trabalha como Consultor Educacional na Escola da Inteligência

Rodrigo Barbosa da Silva

Rodrigo Barbosa da Silva
Psicólogo – Cognitivo Comportamental formado pela UNICSUL, especialista em Recursos Humano e Gestão de pessoas pela UAM. Atua como Consultor Educacional, coach multifocal na Escola da Inteligência e Psicólogo clínico organizacional.

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