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Personagens femininas na literatura infantil: o que podemos aprender com elas?Tempo de leitura estimado: 11 min.

3 de abril de 2019
Cultura Gestão Escolar

Confira este artigo e saiba mais sobre o que as personagens femininas na literatura infantil podem ensinar no ambiente pedagógico

“Mulheres inteligentes, relações saudáveis”, esse é o título do livro de Augusto Cury — escritor, médico psiquiatra e especialista em psicanálise — que identifica alguns tipos de mulheres, sua relação com o mundo e o poder de transformação baseado em suas vivências.

As mulheres são constantes alvos de discussão sobre a fragilidade e o sentimentalismo em um mundo ainda dominado pelos homens. Mas será que em pleno século 21 esse conceito tem o mesmo peso de outrora?

Neste post, trazemos o assunto para o universo pedagógico, mostrando como as escolas têm lidado com as variáveis impostas pela modernidade — educação, caráter e personalidade, orientação sexual, igualdade de gêneros, bullying, relação familiar e disposição para o aprendizado.

Vamos contextualizar a questão, utilizando como referência algumas personagens femininas da literatura infantil, traçando um comparativo entre o mundo imaginário das heroínas e as características comportamentais das crianças em consonância com uma realidade cada vez mais complexa. Boa leitura!

O que as personagens femininas na literatura infantil podem ensinar no ambiente pedagógico?

No universo infantil, há uma linha tênue entre a fantasia e a realidade. Muitas crianças e adolescentes valem-se dessa dualidade subjetiva para lidar com seus anseios e medos, até chegar à fase adulta, em que terão a personalidade fortalecida e meios para enfrentar as dificuldades da vida.

Movimentos feministas, o avanço da tecnologia, e a própria transformação postural da mulher e sua ocupação no mundo são elementos que podem ser alvo de reflexão e adequação desde a infância até a idade adulta.

Voltando ao livro que deu início a este post, é possível perceber o quanto as experiências da infância são responsáveis pelo desenvolvimento multifocal da inteligência, conferindo sensação de empoderamento e representatividade a uma menina.

As meninas enxergam um universo mais amplo, de igualdades sociais, embora ainda predominem as preferências masculinas. O movimento feminista, iniciado ainda nos anos 1900, deixaram consequências positivas e incentivam o engajamento da mulher para ter seu lugar efetivamente reconhecido na sociedade em função de suas habilidades e competências.

Os meninos, por sua vez, devem ser convidados a participar de atividades com o propósito de exemplificar a força intelectual das meninas e a aprender que é possível equilibrar, de forma igualitária, a utilização de uma linguagem mútua, sem obstruir a transição e o crescimento de ambos, de acordo com as competências individuais.

Quanto mais histórias forem contadas e debatidas na escola — e, se possível, compartilhadas em família —, mais será viável, de forma lúdica e pedagógica, extrair das crianças sentimentos de empatia e autocontrole, o que pode melhorar bastante o rendimento escolar.

Com essa perspectiva em mente, vamos analisar agora algumas personagens femininas, suas histórias e sua contribuição para o ensino de crianças e jovens!

Mulan

A história, passada na China da Dinastia Han, é a de uma jovem destemida e corajosa, que decide colocar sua vida em risco para salvar seu pai e sua pátria. Quando seu país é invadido e seu pai, doente, é recrutado para a guerra, Mulan decide se disfarçar de homem, treinar para se tornar um bom soldado e, assim, ocupar o lugar de seu pai no exército chinês.

Mulan surgiu e mudou a velha máxima da personagem feminina fragilizada e à espera do retorno do pai, marido e irmãos dos campos de guerra, da caça ou do trabalho para prover a família.

Ela é uma princesa que rejeita os sapatinhos de cristal e vestidos cheios de tules e brilhos para ser guerreira e enfrentar o mundo com coragem e determinação — e nem por isso desmerece o seu título de nobreza.

Querer ser princesa não é algo reprovável, mas o mais importante é incentivar uma criança a ser quem ela deseja ser, desde que sejam respeitados os valores éticos, sociais e familiares, além do limite do espaço do outro.

Pollyana

Pollyanna é uma menina de 12 anos que, após a morte de seu pai, muda-se de cidade e vai morar com uma tia rica e severa e que lhe tem muito pouca afeição. Pollyanna, contudo, aprendera com o pai um “jogo“ que lhe oferece uma dose de esperança e otimismo frente às adversidades da vida.

De um modo geral, tendemos a focar naquilo que nos falta ou naquilo que não está bom, mas a pequena órfã dotada de humor e naturalidade inaugura no leitor novas visões e perspectivas. Na medida em que se lembra do pai, ela passa a jogar e a ensinar às pessoas e, claro, também ao leitor o “jogo do contente”, que consiste em procurar extrair algo de bom e positivo em tudo, mesmo nas coisas aparentemente mais desagradáveis.

A história de Pollyanna tem mais de um século, foi escrita em 1913 e continua atual, pois é também a história de muitas crianças e jovens que, em algum momento da tenra idade, por motivos diversos, perderam a base familiar e ainda assim conservaram a fé, a esperança e a positividade.

É fundamental que a escola seja o maior incentivador das boas relações e conquistas, para potencializar os sentimentos genuínos e desenvolver desde a infância um comportamento otimista diante de situações complexas, inclusive com atividades coletivas, colaborativas e empáticas.

Iracema

Personagem do livro de título homônimo, do romancista cearense José de Alencar, Iracema é uma índia que se apaixona por um português, e depois de lutar para ficarem juntos, ambos percebem serem de mundos diferentes. Em resumo, essa obra fala sobre origem, tradição e escolhas.

Crianças e jovens em sua maioria são impulsivos e intensos, correm o risco de tomarem decisões precipitadas e se arrependerem em seguida, ferindo os valores familiares e, por vezes, a si mesmos com uma experiência que poderia ter sido evitada.

Por meio dessa obra e da personagem principal, é possível ensinar que as diferenças podem parecer superáveis, mas a rotina e o cotidiano transformam o modo de pensar e agir de cada um, criando o desejo de libertação e retorno ao estado inicial. Pode-se, sempre, é claro, retornar a um estado de equilíbrio e de harmonia, mas não se volta ao estado inicial da mesma maneira:  na literatura, assim como na vida real, somos todos transformados ao longo dos caminhos escolhidos.

Matilda

Matilda é uma menina inteligente e curiosa, mas seus pais não lhe dão a mínima atenção e esquecem de fazer sua matrícula na escola. Assim, Matilda aprende tudo sozinha indo à biblioteca e alimenta sua imaginação lendo todos os livros disponíveis.

Com o tempo, Matilda descobre possuir habilidades especiais e quando passa a frequentar as aulas, usa-as não apenas para se defender, mas também para proteger os colegas de classe e sua doce professora, Honey, de uma diretora bruta e cruel. O leitor diverte-se com a trama e fica na torcida para que a menina superdotada, de apenas 6 anos, consiga vencer a terrível diretora com seu raciocínio e bom humor.

Essa é uma personagem inspiradora, para mostrar o quanto o cérebro humano tem vontades próprias, ainda que haja um movimento externo desfavorável. A escola deve incentivar a criatividade e o desejo de aprendizado, mesmo que os aspectos sociais sejam adversos, adequando-se para não perder a oportunidade de lapidar uma mente em expansão.

Julieta

Para ensinar uma criança a ter coragem, é preciso desenvolver em sua personalidade a importância dos sentimentos e dos valores pelos quais lutar e persistir. Julieta é uma personagem que descobre motivos para se libertar das amarras superprotetoras da família.

A história de amor escrita pelo maior dramaturgo inglês, William Shakespeare, traz a oportunidade de reflexão sobre o amor, a inveja e a sede pelo poder. Os jovens protagonistas são filhos de famílias rivais, e o impedimento do romance em função do ódio alimentado pelas famílias Montecchio e Capuleto são elementos com o potencial de serem usados para mostrar que a vida tem percalços e pode surpreender às vezes.

Muitos jovens, mesmo sendo criados e educados em um ambiente familiar equilibrado, sentem necessidade de desafiar as limitações impostas e isso pode gerar consequências sérias como na história, em que uma tragédia se abate sobre os clãs.

Emília

Emília, do Sítio do Picapau Amarelo, é uma das personagens principais da obra infantil de Monteiro Lobato. Ela é uma boneca de pano que nasceu muda e foi curada pela pílula falante do Dr. Caramujo.

Emília faz parte do grupo de personagens femininas na literatura infantil que representa o direito de falar e de se expressar. Para além de ser uma personagem feminina, Emília é uma personagem infantil, representa a curiosidade, a espontaneidade, a criatividade.

Muitas crianças estão presas em seus pensamentos, ansiosas para se comunicar, aguardando estímulo e oportunidade para compartilhar suas ideias e alegrias, mas encontram impedimentos no veto de adultos impacientes e com dificuldade de ouvir.

Hermione

Quando a escritora J. K. Rowling começou a escrever a história do bruxinho Harry Potter, certamente não imaginava o estrondoso sucesso que faria, especialmente depois de ver seus livros transformados em uma saga cinematográfica.

Entre as personagens, há uma forte figura feminina: Hermione. Estudiosa e questionadora, a bruxinha busca nos livros a razão do conhecimento. A personalidade de Hermione tem nuances de inteligência e coragem, além de uma determinação inspiradora.

Na escola é possível tomar Hermione como exemplo de luta pelos ideais e ensinar a crianças e jovens que é saudável e necessário questionar, desde que a pauta tenha um argumento consistente e verdadeiro.

É ainda importante ilustrar que as conquistas somente são possíveis quando há um desejo forte de vencer as barreiras (em muitas situações, as mulheres são segregadas e obrigadas a recuar diante de uma imposição masculina).

O crescimento e o desenvolvimento intelectual da personagem ao longo da história podem ser utilizados como pano de fundo para incentivar as crianças a estudar e demonstrar vontade de aprender, fazendo do conhecimento a base para voos ainda maiores.

Alice no País das Maravilhas

Obra-prima da literatura ocidental, o livro conta a história de uma menina chamada Alice, que cai em uma toca de coelho e é transportada para um lugar fantástico, povoado por criaturas peculiares.

A passagem para o País das Maravilhas significa não apenas atravessar a linha entre a realidade e fantasia, mas adentrar o espaço da lógica do absurdo, característica dos sonhos.

O que podemos aprender com a história de Alice? Brincar com as palavras! Essa é a primeira resposta. As palavras criam diferentes mundos. E Alice é uma grande brincadeira, funcionando como férias para a mente racional.

As condições metafóricas apresentadas no País das Maravilhas para justificar a complexidade da experiência humana mostram que as crianças utilizam o imaginário para se posicionar diante da realidade.

Como incentivar a leitura e a pesquisa sobre as personagens femininas?

Não se deve tolher o poder criativo de assimilação do mundo por meio das figuras fictícias. O ideal é identificar algum elemento pedagógico que possa ser trabalhado paralelamente até encontrar um equilíbrio entre o mundo perfeito, criado e produzido pela mente, e o mundo real — nem sempre justo ou benevolente.

Com personagens tão divergentes e ao mesmo tempo tão convergentes, é possível entender que o desenvolvimento humano perpassa a vida em família, deságua nas relações fraternas e potencializa-se no ambiente pedagógico, em que está, para muitos, a base do aprendizado formal e das primeiras conquistas.

Você gostou deste texto sobre as personagens femininas na literatura infantil? Invista na literatura para ajudar seus alunos a desenvolver a mentalidade e um comportamento positivo diante das adversidades. O convívio com essas personagens tem um potencial transformador. Aproveite a visita para ler um conteúdo interessante sobre o filme Preciosa e as lições presentes na obra!

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