A estratégia quebra os paradigmas e deixa o momento da prova mais divertido
Depois de um ano letivo cheio de aprendizado, chega a época das avaliações de final de semestre. São inúmeros trabalhos para entregar e provas, ENEM, concursos, qualificações. Essa época costuma ser de tensão para alguns estudantes, mas não para os alunos do professor Fellipe Cuin da Escola Internacional Preparando Gerações de Atibaia – SP.
Felipe atualmente é professor aplicador do Programa Escola da Inteligência para alunos do 1º ou 5º ano (Ensino Fundamental) nessa escola e já está dentro do programa há dois anos. Para agregar os conhecimentos da educação socioemocional e também transformar o momento tão temido, o da prova, em uma atividade prazerosa, lúdica e que, ao mesmo tempo instigue o conhecimento, o professor teve uma ideia bem interessante: inseriu personagens da Floresta Viva EI em suas avaliações. “Pus os personagens em uma prova de matemática e outra de geografia, onde juntei os princípios trabalhados na EI com os conteúdos dados em cada disciplina”, conta.
Ele já havia feito a experiência com os alunos do 4º ano em uma prova de geografia com os personagens, em que os alunos estavam aprendendo sobre a zona urbana e a zona rural. Como o resultado foi positivo, o professor decidiu continuar com a ideia.
A multidisciplinaridade do conteúdo da EI permite a integração dos materiais e personagens, e o professor soube usar esse recurso muito bem. Na prova de matemática, por exemplo, ele usou os conhecimentos dos alunos sobre as frações e as divisões para ensiná-los a trabalhar as emoções de forma matemática como: diminuir reclamações, medos e outras emoções não saudáveis e também como repartir conteúdos e experiências com os colegas. “O resultado foi fantástico. Hoje eles conseguem associar os personagens com a realidade deles. A forma que escolhi para aplicar a prova foi justamente para quebrar esse paradigma de que as provas são difíceis. Elas não precisam ser”, explica o professor.
Texto: Equipe do Grupo Educacional Augusto Cury