Para que sua escola assuma posições de vanguarda, você precisa fomentar uma grande inovação no ensino. Vamos falar sobre educação 4.0? Confira o artigo!
Navegar por espaços desconhecidos, aprender por meio dos próprios erros, construir de forma crítica o próprio caminho de vida ― tudo isso permeado pela tecnologia. Com essa essência, a era digital trouxe um novo olhar para o ensino ao desenvolver a educação 4.0, a qual proporciona aos alunos o convívio permanente com ferramentas e recursos digitais, atividades analógicas e as chamadas metodologias ativas de aprendizagem.
Mas a educação 4.0 é apenas um recurso, uma possibilidade a mais para complementar o ensino que conhecemos? A resposta é não. Abraçá-la significa abandonar velhos paradigmas tradicionalmente arraigados no ensino e assumir novas estratégias na educação que corroborem as expectativas do mundo de hoje e coloquem o aluno no centro do processo de ensino-aprendizagem.
Então, para que sua escola continue assumindo posições de vanguarda, você precisa fomentar uma grande inovação no ensino. Vamos falar sobre educação 4.0? Continue conosco na leitura deste artigo.
O que esperar da educação 4.0?
Inteligência artificial, machine learning, internet das coisas, big data, indústria 4.0. Todos esses termos ainda são novos para muitas escolas, mas estão presentes em nosso cotidiano mais do que imaginamos.
Ao observarmos a atual geração de crianças e adolescentes, vemos indivíduos com um pensamento muito veloz, cérebros hiperconectados e extrema familiaridade com dispositivos digitais. A informação está ao alcance de suas mãos. Em poucos toques, eles conseguem aprender de forma autônoma e resolvem rapidamente problemas que, antes, dependiam de uma grande movimentação pessoal e da escola.
Com isso, a escola do século XXI não pode mais ser um espaço onde o aluno simplesmente recebe e replica informações, sendo é avaliado de forma meramente linear, massificada e classificatória. Para além de acompanhar as transformações da sociedade, as instituições de ensino precisam liderar essa mudança de paradigma, incentivando definitivamente seus alunos no desenvolvimento da capacidade autodidata.
O aluno precisa ser levado a pesquisar, conectar, discutir, colaborar, criar, testar e colaborar, fazendo um uso cada vez mais natural dos recursos tecnológicos à mão. As soluções para o mundo virão de trabalhos colaborativos e essas serão as habilidades exigidas e valorizadas pelo mercado de trabalho. Nesse sentido, as escolas precisam planificar a educação a fim de se adequar às demandas atuais para a formação de indivíduos capazes de trabalhar em grupo para agir mais prontamente na sociedade.
Para tanto, faz-se necessário adotar um processo de tecnologia altamente avançado em que os recursos digitais passam a fazer parte do contexto escolar como item imprescindível às estratégias de ensino. Ao contrário do que temos observado, a tecnologia deixa de ser apenas uma ferramenta à disposição do professor em sala de aula e se torna um mecanismo indispensável plenamente incorporado às práticas educacionais com condição para o processo de ensino-aprendizagem.
Na prática da educação 4.0, o projeto político-pedagógico sofre ampla reestruturação que implica mudanças radicais no ambiente escolar. Surgem novos espaços físicos construídos para receber recursos digitais, há a implantação de ambientes virtuais de aprendizagem, livros físicos dão lugar ao conteúdo digital, entre muitas outras inovações.
Mas, principalmente, os papéis de alunos e professores também se transformaram. De tradicional detentor do conhecimento e transmissor de informações, o professor passa a ser um importante mediador no processo de ensino-aprendizagem; o aluno, por sua vez, sai da passividade e se torna agente na construção do próprio conhecimento.
Quais são os desafios desse novo paradigma educacional?
Abraçar a educação 4.0 implica uma grande mudança de visão dentro da comunidade escolar, desde os professores até os familiares dos alunos. O principal motivo para isso é que as gerações, até poucos anos atrás, estavam habituadas ao modelo de ensino tradicional: aprender conceitos, decorar fórmulas, fazer provas, ser aprovado ou enfrentar uma reprovação.
Então, o primeiro grande desafio é transformar a cultura escolar e integrar a educação 4.0 aos objetivos pedagógicos. Para isso, mais que investir em equipamentos, a escola precisa desenvolver programas de capacitação profissional que deem embasamento aos professores e os façam enxergar novas formas de ensino e mensuração do desempenho dos alunos, até então impensáveis.
A família, por sua vez, precisa ser orientada a um novo tipo de integração com a escola, tanto na observação do aprendizado da criança em casa quanto para trazer informações importantes para o desenvolvimento dos filhos.
Já os alunos devem ser envolvidos nas novas práticas de ensino e aprender posturas que garantam o melhor desempenho e foco no seu aprendizado, a fim de que saibam lidar individual e coletivamente com tais premissas.
Além disso, uma condição indispensável para que a educação 4.0 se firme na escola é a construção de um projeto sólido, com uma agenda de ações de curto, médio e longo prazos. Esse tipo de organização se faz necessário não apenas em razão dos altos investimentos com aquisição de tecnologias, mas, principalmente, para que haja eficiência e seja possível observar o que está dando certo e o que necessita de revisão.
Por que abraçar definitivamente a tecnologia?
Além de tudo o que foi comentado, separamos alguns bons motivos pelos quais sua escola não pode mais esperar para abraçar a tecnologia no ensino. Confira!
Maior eficiência no ensino
Uma vez que a utilização das novas tecnologias incentiva o aprendizado a partir da prática, as chances de retenção do conteúdo são significativamente maiores, algo evidenciado em 1969 pelo educador Edgar Dale, ao criar seu cone da aprendizagem (cone of learning).
De acordo com sua teoria, alunos que interagem com o conhecimento chegam a reter até 90% do conteúdo. Por outro lado, a aprendizagem passiva, baseada na observação de algum material ou leituras, não ultrapassa 50% de eficiência.
Maior motivação de alunos e professores
Como a educação 4.0 propõe uma nova dinâmica em sala de aula, o processo de ensino-aprendizagem se torna mais motivador, tanto para os professores quanto para os alunos.
Além de as relações interpessoais entre educandos e educadores serem valorizadas, as ininterruptas trocas de experiência com base no digital possibilitam a criação de novos desafios e valorizam a colaboração mútua nas atividades pedagógicas. Todos esses fatores são favoráveis à motivação em sala de aula.
Experiências pedagógicas ricas
A tecnologia possibilita uma verdadeira imersão no conhecimento. Um bom exemplo é o uso de realidade virtual no ensino, que possibilita ao aluno experimentar inúmeras sensações, como se estivesse interagindo com determinado conteúdo na vida real. Com isso, vê-se um grande enriquecimento das experiências pedagógicas, o que dá mais sentido ao que está sendo abordado na sala de aula.
Vantagem competitiva
Do ponto de vista mercadológico, para que uma escola se destaque perante as demais é preciso investir em diferenciais competitivos. Sem dúvida, incluir nas atividades pedagógicas o que há de mais moderno em termos de tecnologias educacionais amplia a visibilidade da instituição e contribui, inclusive, para os negócios.
Como você pôde observar, a educação 4.0 transforma completamente o cotidiano escolar. As novas dinâmicas supõem processos rápidos e integrados de ensino-aprendizagem em que o aluno deve ser capaz de pesquisar, discutir, recriar e socializar o conhecimento assimilado.
É preciso lembrar que somos seres sociais tomados pela necessidade intrínseca de interação. Isso significa que o uso das mídias sociais não é apenas uma vantagem competitiva, as ferramentas evidenciam a necessidade de promover trabalhos em grupo, as colaborações mútuas entre professores e alunos. Na educação 4.0 as relações sociais na escola ganham destaque na medida em que motivam o estudo, promovem a reflexão conjunta e a proposição de soluções mais criativas e/ou negociadas.
Por isso, o trabalho colaborativo, o bem-estar, o respeito mútuo, a gestão de conflitos e tantos outros valores devem ser equalizados na construção de um ambiente mais harmônico e igualitário.
Nesse sentido, na esteira da educação 4.0, programas educacionais com o objetivo de desenvolver habilidades socioemocionais no ambiente escolar reiteram-se como importante ferramenta de desenvolvimento dos aspectos emocionais, cognitivos e sociais dos alunos.
Especialmente em um mundo tão competitivo, em que inúmeras forças antagônicas podem desestabilizar não apenas um indivíduo, mas todo um ambiente, fomentar a educação socioemocional é uma estratégia que pode gerar impactos positivos na formação de toda uma geração de futuros adultos.
Sendo assim, para garantir a eficácia da educação 4.0, jamais ignore a importância das habilidades socioemocionais. Se você compreendeu que as tecnologias supõem um contexto de aprendizagem dinâmico e socialmente integrado, conheça agora mesmo as propostas da Escola da Inteligência e veja como esse programa pode beneficiar seus alunos e sua escola. Entre em contato conosco!