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Como melhorar a relação e a conexão da família, por Ana Lídia ZerbinattiTempo de leitura estimado: 6 min.

6 de setembro de 2019
Opinião dos Especialistas


Entenda como é possível construir relações saudáveis que contribuam com o desenvolvimento socioemocional e a conexão da família.

Há um provérbio africano que diz “é preciso uma aldeia inteira para educar uma criança”. Sob essa perspectiva, podemos refletir acerca da importância das relações na formação biopsicossocial dos seres humanos. Somos seres sociais que precisam se relacionar desde os primeiros instantes de vida, e a família é a primeira instituição humana pela qual temos este acesso ao mundo e ao convívio em sociedade.

A presença destas interações é primordial para um desenvolvimento saudável da criança e diversos estudos já apontaram, inclusive, que crescer em um ambiente de relações saudáveis e de famílias que sejam amorosas tem um impacto positivo sobre a inteligência e a saúde emocional das crianças (e posteriormente dos adultos), enquanto a privação do convívio familiar influencia negativamente nossa saúde física e mental.

Mas será que estamos falando de qualquer relação? O que é se relacionar? Sabemos que podemos nos relacionar diariamente com diversas pessoas; seja em casa, no trabalho, ao fazer compras, invariavelmente estamos sujeitos a nos relacionar. Nós nos relacionamos com o porteiro do condomínio, ao dar bom dia ou desejar um bom descanso, com o garçom, ao fazer nosso pedido em um restaurante ou, de maneira muito cordial e saudável, ao agradecer e elogiar uma gentileza feita por alguém.

O que é saúde emocional e como ela interfere no seu dia a dia?

Porém em nenhum destes exemplos podemos afirmar que estamos de fato nos conectando e construindo relações saudáveis e duradouras com estas pessoas, certo? Podemos cumprimentar, agradecer, elogiar sem que estejamos emocionalmente disponíveis para conhecer verdadeiramente o outro a quem nos dirigimos. Logo, vemos que existe uma diferença simbólica entre relacionar-se e conectar-se com as pessoas que são importantes para nós.

Relacionar-se X conectar-se

Conectar-se verdadeiramente ao outro significa ter disponibilidade afetiva. É estar disposto a conhecer o outro e também se permitir conhecer. No caso de nossa família, devemos partir da ideia de que nunca conhecemos profundamente uns aos outros, pois existe uma solidão paradoxal que nos separa.

Mesmo convivendo diariamente, estamos ao mesmo tempo muito próximos e muito longe da realidade do outro. Podemos conviver e nos relacionar por décadas, mas ainda assim cada um de nós sempre será um sujeito único, com experiências, pensamentos e sentimentos que serão incompreendidos por aqueles que convivem conosco. E para diminuir esse abismo emocional é necessário permitir-se conhecer sem fazer julgamentos.

Quando convivemos por muito tempo com alguém, é natural esperarmos determinadas atitudes não dando abertura para que a pessoa nos mostre uma nova perspectiva e, assim, nossa leitura do outro se torna viciada. Quando o filho tira notas baixas, já supomos que ele está passando tempo demais no smartphone ou que anda muito preguiçoso; quando nosso parceiro ou parceira está distante, acreditamos que é por falta de amor e com isso vamos criando um muro que nos separa dentro da própria casa.

Isolamento e solidão

Infelizmente, é muito comum que as famílias hoje estejam apenas se relacionando, isto é, convivendo entre o “bom dia” e o “boa noite” sem que haja verdadeiramente uma conexão. Até mesmo a tecnologia, que nos permitiu aproximar de quem estava longe, acabou por nos afastar de quem estava perto. Hoje podemos pedir comida, uma carona ou até pagar as contas com apenas um clique, sem a menor necessidade de uma interação com outro ser humano e, dessa forma, tem sido cada vez mais comum o isolamento social e o sentimento de solidão entre os membros da família, mesmo por parte dos mais novos.

Isso é cada vez mais preocupante, principalmente se levarmos em conta os diversos estudos (Cacciopo, J; Cacioppo, S., 2016) que já apontam que o isolamento social acarreta não somente prejuízos emocionais ou prejuízos no desenvolvimento cognitivo, mas também problemas físicos, como a elevação dos níveis do hormônio do estresse, a diminuição da imunidade e maior risco de desenvolver doenças cardíacas ou de circulação.

Além disso, é importante dizer que o sentimento de solidão não está necessariamente relacionado ao isolamento social. O isolamento acontece quando, por algum motivo, somos privados de nos relacionar com outras pessoas. Entretanto, é possível nos sentirmos sozinhos, desamparados, não pertencentes ao grupo, ou com um sentimento de vazio existencial, mesmo convivendo diariamente com diversas pessoas.

Por outro lado, também é possível aproveitar os momentos de solidão, quando podemos dedicar um tempo a nós mesmos, aos nossos pensamentos e à própria companhia. A essa sensação damos o nome de “solitude”, que pode ser uma maneira saudável de lidar com estes momentos em que estamos sozinhos.

Ferramentas para uma boa conexão familiar

Pensando nisso, podemos listar brevemente algumas ferramentas que nos auxiliam nesta conexão familiar:

  1. Conecte-se consigo mesmo: ninguém dá o que não tem, portanto, se queremos nos conectar com outras pessoas precisamos praticar mais momentos de solitude. Qual foi a última vez que você dedicou um tempo só para você?
  2. Questione seus pensamentos: nem tudo é o que parece e, após algum tempo de convívio, nossos pensamentos entram em um circuito fechado psicoadaptado. Questione suas ideias pré-concebidas sobre os outros antes de tomar qualquer atitude.
  3. Além de pedir, ofereça: somos muito rápidos para exigir e cobrar, porém lentos em incentivar, agradecer e elogiar. O reconhecimento e a validação afetiva nos aproximam.
  4. Reserve um tempo para seus relacionamentos: tão importante quanto qualquer outro compromisso é também o nosso compromisso com a família. Se necessário, marque na agenda, comprometa-se a estar presente e lembre-se de desconectar-se das tecnologias para conectar-se ao vivo.
  5. Pergunte antes de julgar e compartilhe sua história. Quais são os maiores sonhos e os maiores medos das pessoas que amamos? Você tem compartilhado isso com as pessoas que ama? E, ao partilhar, você está disposto a ouvir o que o outro tem a dizer, mesmo que a resposta seja difícil ou diferente do que você esperava? Estar disponível para conectar-se é também despir-se da necessidade de ter sempre razão, é aprender a discordar sem desmerecer o sentimento e a existência do outro.

Vimos aqui que não é fácil construir relações saudáveis que contribuam para o desenvolvimento cognitivo e socioemocional de quem amamos, ainda mais em um mundo cada vez mais acelerado e que nos empurra para longe de relações profundas e duradouras. Então, esperamos que essa reflexão possa te auxiliar no fortalecimento destas conexões e, mesmo quando tudo parecer difícil, lembre-se de que um simples abraço pode ser uma poderosa ferramenta para nos conectarmos física e emocionalmente.

Se interessou pelo assunto? Leia também o nosso artigo sobre porque a família é importante.

Ana Lídia Fonseca Zerbinatti, Escola da Inteligência

Ana Lídia F. Zerbinatti
Mestre em Psicologia com ênfase em Análise do Comportamento, consultora educacional e palestrante, atua hoje na Escola da Inteligência na educação socioemocional de pais, alunos e professores.

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