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Como dizer não para os filhos, por Angélica LisboaTempo de leitura estimado: 7 min.

4 de março de 2020
Opinião dos Especialistas


Você já teve dificuldade em dizer e manter um não diante de algum pedido? Se você respondeu mentalmente “sim”, esse artigo pode lhe ajudar a saber como dizer não para os filhos.

Muitos cuidadores sentem medo ou culpa quando proíbem seus filhos de algo. A palavra não traz consigo muitas consequências não saudáveis como as birras, brigas, insatisfações e greves de fome no caso das crianças, ou ainda, aquela “greve” dos dias sem comunicação em casa com o filho adolescente. Mas as consequências saudáveis do ato de dizer não, nas devidas circunstâncias e maneiras, são recompensadoras. A questão então não é saber se dizer, é aprender a como dizer não para os filhos.

RAZÃO versus EMOÇÃO

Sabemos que dizer não nem sempre é uma tarefa fácil, não é mesmo? Mas, quais são os reais desafios?

Por um lado, estudos indicam que dizer não, nas devidas circunstâncias, favorece o desenvolvimento de competências essenciais como a tolerância, prevenção do imediatismo, paciência, empatia, flexibilidade, autocontrole, resiliência e, com isso, a capacidade de respeitar as próprias necessidades e as dos outros. Esse processo contribui para o desenvolvimento de uma pessoa capaz de conviver em sociedade e com si mesma de maneira mais saudável.

Por outro lado, as nossas emoções interferem e podem nos fazer “sucumbir” diante de um pedido ou uma afirmação como: “Mas, mãe, por favorzinho!” “Nossa, pai, eu nunca te peço nada!”, “Vocês são os pais mais chatos desse mundo!”, “Eu odeio vocês!”, ou, aquela famosa birra após o seu não.

Nesses casos, a culpa, o medo, a ansiedade, e, muitas vezes, uma percepção sua de injustiça, gerada a partir da sua proibição, podem tomar conta dos seus pensamentos e te impedirem de pensar com clareza.

De acordo com a Teoria da Inteligência Multifocal (TIM), desenvolvida por Augusto Cury, essas emoções e sentimentos citados acima são considerados Armadilhas da Mente e nos impedem de pensar fora do foco de tensão, de tomar decisões mais assertivas.

É imprescindível encontrar recursos para não permanecermos presos nessas armadilhas. Mas, como podemos fazer isso?

O Poder do autoconhecimento para a gestão da emoção

De acordo com Augusto Cury, todas as informações que recebemos por meio dos nossos cinco sentidos são registradas em nossa mente e arquivadas nas janelas da memória. As experiências traumáticas, ou não saudáveis, estão localizadas nas chamadas janelas killers.

Depois de registradas, dois fenômenos inconscientes terão o papel de acessar essas memórias e trazê-las para o consciente: o gatilho da memória e o autofluxo. No caso de uma experiência traumática, diante de um estímulo, esses fenômenos trazem à tona as emoções e sentimentos associados a ela, como sensação de mal-estar, tristeza, raiva, culpa, ressentimento.

De maneira geral, todos nós agimos para evitar o sofrimento. Então, se um estímulo lhe faz lembrar daquela birra gigantesca no shopping, no supermercado, ou no parque, automaticamente você passa a sentir as emoções associadas àquele evento e tenta evitar que ele aconteça novamente.

Por isso, o autoconhecimento é primordial para que possamos reconhecer as nossas memórias e emoções, não permitindo que elas atuem sobre nós em momentos de tomada de decisão, tampouco limitem as nossas ações cotidianas.

Quando reconhecemos as nossas emoções, podemos gerenciá-las de maneira mais assertiva, filtrando pensamentos estressantes e perturbadores que nos impedem de ter clareza sobre a real situação naquele momento. Pensando no exemplo da birra, é possível buscar entender por que ela lhe afeta de maneira tão negativa: que emoções e memórias esses episódios lhe remetem?

O não em diferentes faixas etárias

É durante a infância que precisamos introduzir o não, estabelecendo regras e limites com clareza e consistência. É importante lembrar que a criança está conhecendo o mundo e testando seus próprios limites, nesse caso, é muito importante ter combinados de convivência bem estabelecidos e as consequências para o não cumprimento deles.

Nesse início do processo de autoconhecimento da criança, ela passa por uma fase de experimentação dos próprios limites, por isso precisamos estar atentos às falhas que naturalmente surgirão. É papel do cuidador mediar esse processo tão importante.

Leia também: Veja como ajudar seu filho a lidar com a frustração e seguir em frente

Já na adolescência, torna-se importante aumentar a liberdade, mas também a responsabilidade. O adolescente já possui um poder maior de discernimento, e, por isso, você pode negociar as restrições e consequências das ações com maior flexibilidade, utilizando ainda mais diálogo. As regras bem estabelecidas ainda são primordiais, mas agora com relação a relacionamentos, horários, valores, dinheiro etc.

Para todas as faixas etárias, a empatia é essencial. Lembre-se de que o seu filho ainda não tem a maturidade biológica e comportamental que você já possui para compreender algumas consequências de atitudes não saudáveis. O seu papel é apresentar esses limites, e, por isso, você precisa ter clareza sobre os momentos em que é preciso dizer não.

Dicas para dizer NÃO de maneira mais assertiva

Não existe um caminho único para a educação do seu filho, portanto não existem regras exatas nem fórmulas mágicas para isso. No entanto, elencamos algumas dicas que podem contribuir com o seu processo de educar: 

1. Tenha regras claras e consistentes

Isso evitará dúvidas quando o não for necessário. Faça combinados, acordos flexíveis, que tragam reflexões sobre os motivos dos nãos.

2. Preveja o problema, se antecipe quando possível

Se o não for difícil para você, não o diga de imediato, pois seu comportamento pode demonstrar indecisão e transmitir inconsistência. Seu filho poderá ter uma compreensão incorreta de que basta chorar um pouquinho a mais e tudo se resolverá.

3. Aprenda e ensine sobre a gestão da emoção

Desenvolva o seu autoconhecimento, cultive emoções saudáveis, busque dominar os seus pensamentos e não permitir que eles o dominem. Lembre-se de que você é uma inspiração para a vida do seu filho: quando você desenvolve essa capacidade, seu filho pode se espelhar na sua imagem.

4. Exercite o diálogo e a empatia cruzando mundos emocionais

Busque se colocar no lugar do seu filho que ainda não possui maturidade para entender o seu ponto de vista, para entender o seu propósito com aquele não. Busque dialogar de maneira empática, dizendo que você o compreende, que já passou por situações semelhantes na vida e que também não se sentiu tão bem, mas que depois entendeu que o não era realmente importante para o seu desenvolvimento.

5. Cuide da sua autoestima

Muitas vezes dizemos sim evitando que o outro se decepcione com a nossa resposta, imaginando como ele vai se sentir, pensar ou agir, e, com isso, nos colocamos em segundo plano. Lembre-se de que seu filho vai continuar lhe amando mesmo após os conflitos que surgirão de uma resposta negativa. Fortaleça o seu olhar sobre o seu papel enquanto cuidador e perceba o importante valor que você tem nesse processo.

6. Exercite

Coloque em prática as ferramentas que apresentamos até aqui, como o autoconhecimento, a gestão da emoção, a empatia, o diálogo, a autoestima. Lembre-se de que, assim como o seu filho, você também está em constante desenvolvimento enquanto modelo de pai, mãe, família. Não é possível acertar o tempo todo durante o caminho da aprendizagem. Valorize o seu processo!

E aí, gostou do nosso artigo? Você já havia conseguido dizer não para seus filhos de maneira mais assertiva? Espero que tenhamos lhe ajudado e, se gostou das nossas dicas, continue navegando pelo nosso blog para encontrar mais artigos como este!

Leia também: Criança não namora: saiba o porquê

Angélica Lisboa | Escola da Inteligência

Angélica Lisboa Rodrigues
Psicóloga com experiência em psicologia escolar e clínica, especialista em Psicologia em Saúde, pós-graduanda em Competências Socioemocionais, coach certificada pela Center for Advanced Coaching e consultora educacional da Escola da Inteligência.

 

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